Análise Ergonômica do Trabalho: conheça 10 benefícios
Investir no capital humano é, sem dúvida, um dos segredos de empresas de grande sucesso no mercado. O bem-estar e a saúde no trabalho são fatores que estão diretamente ligados ao aumento da produtividade, à satisfação dos envolvidos e às melhorias de desempenho.
Dado o contexto, é importante destacar que muitos dos aspectos citados são avaliados por meio da Análise Ergonômica do Trabalho (AET). Essa ferramenta ajuda a garantir a segurança, saúde e bem-estar dos envolvidos na realização das atividades operacionais. Isso ocorre tanto na indústria quanto em organizações de outros segmentos que lidam com riscos ocupacionais diariamente.
O que é Análise Ergonômica do Trabalho?
Regida pela Norma Regulamentadora 17 do MTPS, AET é um conjunto de metodologias e processos que têm como finalidade buscar, identificar, analisar e aferir com perfeição as atividades e equipamentos ou ferramentas utilizados pelos profissionais em seu ambiente de trabalho. Também mensuram os impactos positivos ou negativos que o trabalho gera direta ou indiretamente nos colaboradores em sua rotina laboral e fora do trabalho.
Sendo assim, são analisados os riscos ergonômicos que o trabalho, suas atividades e tarefas podem oferecer. Avalia-se também o ambiente como um todo, o impacto que cada elemento gera e como cada aspecto pode prejudicar e até adoecer os profissionais. Tudo entra na avaliação: fatores ambientais como a temperatura e a iluminação, fatores biomecânicos, organizacionais e outros relacionados ao conforto e bem-estar dos trabalhadores.
Quais são os benefícios da Análise Ergonômica do Trabalho para a empresa?
1. Melhoria na produtividade
Através da AET é possível aumentar significantemente a produtividade do trabalhador e, por conseguinte, do setor. A primeira razão para isso é que o estudo permite identificar maneiras de reduzir os movimentos repetitivos e os esforços. Isso tem reflexos na otimização das tarefas, que levam menos tempo para serem concluídas, seja por adaptação ou por substituição de formas de trabalho mais eficientes.
2. Redução das faltas
As lesões por esforços repetitivos e doenças relacionadas ao trabalho, também conhecidas por LER/DORT, são responsáveis por uma parcela dos funcionários que faltam ou são afastados. E não é segredo para ninguém o quanto essa ausência tem impacto na rentabilidade das equipes. Mesmo sob justificativa plausível, um grupo desfalcado não apresenta os mesmos resultados de um completo.
3. Aumento da qualidade
A qualidade do trabalho é importantíssima para que a empresa se adeque às leis e também para que ela fature alto, pois não basta só produzir mais, é necessário que os frutos dela sejam melhores. Quando não há uma preocupação com as questões ergonômicas do trabalho, o colaborador sofre interferências de diversos fatores e pode perder o foco nas suas atividades. Por consequência, cai a qualidade da sua incumbência o que irá afetar o seu produto final.
4. Organiza o ambiente de trabalho
Máquinas e ferramentas ergonômicas, cadeiras e mesas na altura certa do colaborador, salas iluminadas e ventiladas, coletes ou acessórios que reduzem os choques, impactos e pressões. Tudo isso traz mais organização para o ambiente de trabalho. Os mobiliários e equipamentos adaptados reduzem os espaços e coloca cada item em um lugar apropriado.
5. Maior engajamento
Gerar engajamento e empatia dos funcionários não é fácil. É preciso dedicação por parte da companhia. Um bom caminho para despertá-los é mostrar o quanto você se dedica para um ambiente de trabalho mais confortável. A ideia é que o funcionário não se canse demasiadamente, não sinta dores e melhore a sua satisfação.
6. Evita processos trabalhistas
Se o seu colaborador desenvolver algum problema de saúde devido à função desempenhada na sua empresa, prepare-se para uma possível batalha judicial, principalmente se a análise ergonômica do trabalho não foi cumprida à risca. Portanto, você precisa evitar as consequências da Justiça Trabalhista e se ajustar ao que pede a legislação atual.
7. Estar dentro da Lei
Embora seja uma obrigação, nunca é demais salientar o quanto é notável estar dentro da lei. No caso da NR 17, não há escolha ou exceção: todo empresário que possua ao menos um funcionário contratado deve fazer a análise ergonômica do trabalho. No aspecto legal, você estará evitando multas, denúncias e punições por parte das fiscalizações oficiais do Ministério do Trabalho e Emprego.
8. Valorização da segurança
Não só a NR 17, como as demais normas reguladoras que tratam da segurança do trabalho são contempladas com a implantação da análise ergonômica do trabalho. Ao elaborá-la, sua empresa valoriza a segurança do trabalho, uma conquista dos colaboradores e uma luta constante das entidades representativas. Desta forma, você firma a cultura de segurança como uma das marcas da sua companhia.
9. Mais credibilidade
É natural que os clientes se identifiquem com as empresas mais socialmente responsáveis do que as que estão às margens da lei. Quando você cuida da saúde dos seus funcionários, isso é reconhecido pelo seu público final. É mais credibilidade diante do mercado, fornecedores, concorrentes, consumidores e sociedade em geral.
10. Diminui os custos
A análise ergonômica do trabalho traz tantos benefícios à organização que podemos cumulá-las em apenas uma: mais lucros! Você terá resultados mais positivos no seu faturamento quando aumentar a produtividade, a satisfação dos clientes, o engajamento dos funcionários, evitar processos e multas, desafogar os setores, reduzir as faltas e aumentar a sua credibilidade.