Regras de segurança do trabalho: como fazer para meu funcionário aderir?
As leis e regras de segurança do trabalho não foram criadas por acaso. Elas regulamentam as questões que envolvem a integridade do funcionário ao exercer sua atividade profissional. Um acidente de trabalho é um dos piores momentos na vida de uma empresa. Afinal, além de todos os desdobramentos financeiros, este tipo de ocorrência abala as equipes e pode se transformar em problemas jurídicos, algo que nenhum gestor deseja para sua empresa.
Apesar de parecer algo óbvio, nem todos os funcionários dão a devida importância para as normas de segurança, e esse desrespeito pode custar muito caro. Muitas vezes, são necessárias ações mais enérgicas ou de cunho educativo.
Confira algumas dicas para fazer com que seus funcionários passem a acatar o regulamento de segurança.
1. Criação de um programa de segurança
Um programa de segurança é um sistema oferecido ao trabalhador pelo empregado no qual são promovidas atitudes conscientizadoras relacionadas à saúde no trabalho e prevenção de acidentes. Esses programas podem ser elaborados pelo setor de recursos humanos em parceria com os gestores de cada área, que contribuem para contextualização da rotina de trabalho das equipes.
Os programas podem ter temas específicos, tais como “Prevenção da LER” ou “Programa de incentivo ao uso consciente dos EPIs”. Ou, então, podem ser mais genéricos e abordar a segurança num aspecto mais amplo.
2. Políticas de segurança
Políticas de segurança se dividem em duas categorias: as obrigatórias, que são as regras, e as voluntárias, que são as diretrizes. Políticas de segurança são declarações oficiais por escrito, emitidas pela direção da empresa, em que ela orienta os funcionários com base em uma decisão tomada estrategicamente.
Geralmente, ela expõe quais são os objetivos ou metas da empresa para certo tema, neste caso, a segurança. Esta é uma medida educativa e atribuidora de responsabilidades, afinal, ela cria compromissos com os funcionários ao atribuir funções de fiscalização ou controle.
3. Criação de um comitê de segurança e prevenção de acidentes
A CIPA existe por um motivo bem nobre: envolver funcionários diversos nas discussões sobre a segurança e a prevenção de acidentes.
Ao formar grupos democráticos para a discussão do tema (evitando limitá-lo à diretoria), a empresa amplia a participação e o engajamento dos colaboradores neste tema tão importante. Isso resulta em mais eficácia em ações e projetos internos.
4. Estabelecimento de procedimentos de segurança
Criar rotinas específicas para as funções pode reduzir o risco de acidentes. Ao indexar na jornada de trabalho do funcionário uma listagem de procedimentos obrigatórios, a adesão é quase automática e integral.
Como exemplo de procedimento, podemos citar um lavador de janelas, que só adentra no elevador após estar vestido com capacete, colete, mosquetão e as cordas de fixação.
5. Criação de um plano de segurança
O plano de segurança é um documento escrito no qual a empresa orienta como alcançar as metas de segurança por ela estabelecidas. Esses objetivos ficam indicados na missão e visão da empresa.
Quando feitos por escrito, os planos devem detalhar as táticas (atividades pontuais criadas para atingir metas) e estratégias (ações de longa duração para cumprir objetivos) que a empresa utilizará para cumprir as metas elaboradas.
Vale ressaltar que os planos de segurança encontram-se dentro dos programas de segurança. Existem cinco tipos de planos.
Plano de produção de estratégias e táticas
Plano de melhorias processuais e táticas
Plano de contingência
Plano de ausência
Plano orçamentário
Lembre-se de que é importante pensar sobre esses planos, afinal, eles possuem objetivos bem distintos, desde a criação e análise de custos de estratégias de segurança até avaliação da eficácia destes.
Fonte: Mastt
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